segunda-feira, 15 de agosto de 2011

ACUPUNTURA - AGULHAS PODEM AJUDAR

Técnica tem respaldo científico e eficácia comprovada para o tratamento complementar de males como dores de coluna e até hipertensão



Apesar de ter sido desenvolvida na China há mais de 4 mil anos, a história da acupuntura no Brasil ainda é relativamente recente.
Foram apenas nas décadas passadas que estudos comprovando cientificamente a sua eficácia minaram a desconfiança dos ocidentais, caindo no gosto deles.
Hoje a acupuntura é usada cada vez mais como um tratamento complementar para uma vasta gama de condições.
Elas incluem desde dores musculares e do esqueleto, como artrite e tendinite, até inúmeros problemas psicológicos, imunológicos e digestivos, entre muitos outros.


Cuidado com quem promete cura para doenças graves
No entanto, ainda é preciso cautela para não cair em mãos erradas. No caso, mãos de charlatões que prometem a cura para doenças graves, como câncer e Aids. Procure um profissional sério, pois a acupuntura não funciona para esses casos.
O que já se sabe, de fato, é que, ao serem colocadas sobre os 12 principais canais do corpo, chamados de meridianos, as pequenas agulhas estimulam a liberação de importantes neurotransmissores, como serotonina e dopamina, responsáveis por regular sensações como dor, humor e ansiedade.
E isso é responsável por, além de amenizar as condições tratadas, proporcionar uma grande sensação de relaxamento aos que se submetem às sessões, normalmente semanais, com as agulhinhas.

Tratamento sem contraindicações, efeitos colaterais ou dor
A acupuntura caracteriza-se ainda por ser uma técnica praticamente desprovida de contraindicações ou reações adversas. Uma boa notícia, para os ressabiados, é que, embora as pequenas agulhas entrem de 6 a 7 mm na pele, é pouco comum sentir algum desconforto.
Portanto, caso você tenha interesse, procure um tratamento com acupuntura, que já faz parte, inclusive, do Sistema Único de Saúde (SUS), estando disponível em hospitais públicos de todo o país.

(Fonte: Revista Proteste - edição de ago/2011)